quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A última pérola que encontrei no livro Pérolas

Dando sequência aos meus humildes comentários sobre o livro "Perólas de Yehoshiahu", de Rabi Yehoshiahu Pinto, gostaria de falar sobre confiança. Tema que aparece quase no fim do livro e que achei interessante abordar. Me parece mais uma auto-ajuda, mas longe desses livros, que particularmente não me interesso muito, as Pérolas de Yehoshiahu são mais comentários filosóficos do que simples auto-ajuda.

Sobre confiança, me chamou muita atenção o trecho que fala do medo. Sobre medo recomendo até ouvir a música escrita por Arnaldo Antunes chamado medo. O medo é, na maioria de suas vezes, um sinal psicológico, algo que alimentamos e que muitas vezes é pequeno, mas com a intensidade dos pensamentos negativos aumentamos a proporção do medo que o torna terrivelmente assustador em nossas vidas. Isso acontece com um amor, com timidez, com o emprego, com amizade, com dinheiro e com qualquer outra coisa. São preocupações desnecessárias que se agravam com o sentimento do medo, nos destruindo por completo.

As vezes o medo é tanto que nos leva a morte, o medo psicológico. Como uma cobra que nos morde e só por conta do medo ficamos tão apavorados que aumentamos a pressão arterial, a pulsação do coração e morremos sem mesmo termos dado chance de procurar um antídoto. O medo é terrivelmente poderoso, por incrivel que pareça, mas devemos nos policiar e nos controlar. De acordo com o livro, "ao homem cabe dominar o seu coração e frear seus temores para que estes medos não venham a controlá-lo".

Mais do que isso, de acordo com os ensinamentos do texto em apreço, todos nós temos pensamentos pessimistas, de fracassos. Sempre nos preocupamos e pensamos pelo lado ruim, o que é comum e que sempre nos permeia, diariamente. Isso nos encaminha para o lado ruim mesmo, as vezes nossos pensamentos são tão fortes que somos enviados ao lado pior das coisas, mas é importante que façamos com presteza tudo o que estiver ao nosso alcance, especialmente se confiamos nos principios e designos de D'us, só assim teremos benesses.

Medo é uma doença, começa pequeno e vira pânico. Devemos diminuir esses temores enquanto são pequenos e isso é fácil se fazemos "Teshuva" um termo que se aproxima de caridade, mas que tem seu sentido mais amplo sobre o assunto. Boas ações são um bom remédio contra medos e receios do coração. Dentre outros. O importante é tentar controlar as paixões, sejam boas ou ruins, o equilíbrio é sempre o melhor caminho, para tudo na vida e essa é uma opinião pessoal minha.

Termino, assim, alguns breves comentários, de uma série já apresentada neste blog, sobre o livro Perolas de Yehoshiahu, de Rabi Yehoshiahu Pinto, tradução de Pessach Rosenbaum.

Um comentário:

Vida no Varal - por Lis Weingärtner disse...

Sempre bom vir aqui e encontrar suas palavras.

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